quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Libertadores: Começou a guerra

Com a vitória do argentino Tigre (aquele) sobre o Anzoatégui (VEN) e o empate do León (MEX) com o Iquique (CHI) na terça-feira (22); e as vitórias do São Paulo e da LDU (EQU) contra Bolívar (BOL) e Grêmio, respectivamente, ontem (23), (hoje (24) se enfrentam Tolima (COL) (aquele) x Univ. César Vallejo (PER); e Defensor (URU) x Olímpia (PAR)), pela chamada primeira fase, se deu início a 54ª edição da Copa Libertadores da América. Este ano, os clubes brasileiros (a maioria deles) estão muito mais fortes do que os rivais da América. Boca Juniors e Universidad de Chile, com boas campanhas em competições sul-americanas nos últimos anos, demonstram decadência. E com a chegada de reforços como Alexandre Pato e Lúcio e a manutenção de jogadores como Fred e Ronaldinho Gaúcho, o título não deve sair das mãos dos brasileiros.

A Conmebol, pela primeira vez, se mexeu para evitar o clima bélico que domina a competição desde que foi criada: jogadores que levarem o terceiro catrtão amarelo, estarão suspensos da partida seguinte, por exemplo (antigamente podia-se quebrar a perna de um adversário e ficar apenas na multa).

Mas onde os brasileiros podem realmente chegar en la Liberta?

foto: Veja














CORINTHIANS - 2012 marcou o fim das piadas. Finalmente o Corinthians se sagrou campeão do torneio mais importante das Américas. O clube manteve a base e em dezembro conquistou o título mundial, em cima do Chelsea. Para 2013, chegaram nomes de impacto, como Alexandre Pato e Renato Augusto. Nenhum titular saiu. E Tite (5º melhor técnico do mundo no último ano) continuou no comando. Caiu num grupo relativamente fácil (apesar das longas distâncias). Boa chance de chegar longe.

Adversários: Millonarios (COL), Tijuana (MEX) e San José (BOL).
Time-base: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Renato Augusto); Alexandre Pato (Jorge Henrique), Emerson e Guerrero. Técnico: Tite.

foto: Lancenet














FLUMINENSE - Atual campeão brasileiro, o Flu chega forte para a disputa da Libertadores. Manteve a base e se reforçou. Chegaram jogadores como o argentino Monzón e Felipe, que estava no rival Vasco. Com vários jogadores entre os melhores de 2012, o tricolor tentará superar o trauma de 2008, quando perdeu o título na disputa de pênaltis para a LDU. Único grande clube brasileiro sem conquistas internacionais, é possível que o Fluminense quebre o jejum em 2013. Bons nomes para isso não faltam.

Adversários: Caracas (VEN), Huachipato (CHI) e Grêmio/LDU (EQU).
Time-base: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Gum e Carlinhos (Monzón); Edinho, Jean, Deco (Felipe) e Thiago Neves; Wellington Nem (Rafael Sobis) e Fred. Técnico: Abel Braga.

foto: Lancenet












ATLÉTICO-MG - O galo ressurgiu em 2012. Vice-campeão brasileiro, brigou pelo título até as últimas rodadas. Com Ronaldinho em alguns momentos lembrando o Ronaldinho dos tempos do Barcelona e a jovem revelação Bernard comandando a equipe, faltou fôlego na reta final. De volta à Libertadores após 13 anos, o Atlético terá um grupo difícil pela frente. Para a sequência de jogos, trouxe reforços pontuais para quase todas as posições, incluíndo o ex-vascaíno Alecsandro e o ex-gremista Gilberto Silva. E conta com a volta do Mineirão, o que pode influenciar em uma boa campanha.

Adversários: Arsenal (ARG), The Strongest (BOL) e São Paulo/Bolívar (BOL).
Time-base: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Júnior César; Gilberto Silva (Leandro Donizete), Pierre (Rosinei), Bernard e Ronaldinho; Jô (Morais) e Alecsandro (Araújo). Técnico: Cuca.

foto: Placar













PALMEIRAS - Ah, o Palmeiras. Não dá pra se esperar muita coisa de um clube em crise institucional há anos. Em 2012 veio o título da Copa do Brasil, mas também o rebaixamento no campeonato brasileiro. 20 jogadores saíram. Até o momento, apenas dois foram contratados. Valdívia já não é mais ídolo. O papel cabe a Hernán Barcos, agora o único salvador da pátria, com a saída de Marcos Assunção para o Santos. De presidente novo, talvez as coisas comecem a mudar. Na Libertadores, o alviverde teve a sorte de cair em um grupo relativamente fácil. Mas sonhar alto é utopia.

Adversários: Libertad (PAR), Sporting Cristal (PER) e Tigre (ARG)/Deportivo Anzoatégui (VEN).
Time-base: Fernando Prass; Ayrton, Henrique, Maurício Ramos e Juninho. Márcio Araújo, Souza, Wesley e Valdívia (Patrick Vieira); Luan (Maikon Leite) e Barcos. Técnico: Gílson Kleina.

foto: Uol











GRÊMIO - Comandado por Vanderlei Luxemburgo, o Grêmio foi irregular em 2012, mas conquistou a vaga para a Libertadores. Deu adeus ao Olímpico e inaugurou sua arena. Mas antes da fase de grupos, tem que passar pela LDU de Quito. Na primeira partida, vitória dos equatorianos na altitude, por 1x0. Nada que não possa ser revertido. Dentro de campo, o veterano Zé Roberto dá o toque de classe ao meio de campo. Eduardo Vargas, após longa novela, foi para o tricolor do sul. Se passar pela primeira fase, encara o Fluminense. O tri não será fácil.

Adversários: Primeira fase: LDU (EQU). Se passar: Fluminense, Caracas (VEN) e Huachipato (CHI).
Time-base: Dida (Marcelo Grohe); Pará, Werley, Cris e Fábio Aurélio (Alex Telles); Fernando, Souza (Léo Gago), Elano e Zé Roberto; Vargas e Marcelo Moreno. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

foto: Uol

















SÃO PAULO - Com atuações avassaladoras no final de 2012, o tricolor chega forte para a disputa da Libertadores (antes, na primeira fase, enfrenta o Bolívar, a quem goleou em casa, praticamente selando a vaga na fase de grupos). Lucas foi para o PSG. Ficou a base do ano passado e vieram jogadores como Lúcio. Rogério Ceni, com 40 anos, comanda a equipe, que volta à competição após 3 anos. Com Ganso jogando o que sabe e Luis Fabiano com a cabeça no lugar, (além da torcida, que sempre lota o Morumbi no torneio), o São Paulo tem tudo para ir longe

Adversários: Priemira fase: Bolívar (BOL). Se passar: Atlético-MG, Arsenal (ARG) e The Strongest (BOL).
Time-base: Rogério Ceni; Paulo Miranda (Douglas), Rhodolfo (Rafael Tolói), Lúcio e Cortez; Denílson, Wellington, Jadson e Ganso (Aloísio); Osvaldo (Wallyson) e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.

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